segunda-feira, 13 de abril de 2015

Guernica
                                                                                             Guernica, Pablo Picasso (Málaga1881-Mougins 1973)



Mural feito por Pablo Picasso em 1937, óleo sobre tela. Dimensão 350X780 cm, localiza-se em exposição fixa no Museu Nacional Centro de Arte, Rainha Sofia, Madri, Espanha.
O mural foi feito no período da guerra civil espanhola. Após um golpe militar em 1936 que tira do poder o governo recém eleito. A Espanha foi devastada de Julho de 1936 a Março de 1939. O país estava dividido entre os que apoiavam os rebeldes, liderados por Franco, e os republicanos que apoiavam o governo.
Na tarde de 26 de Abril de 1937, a cidade Basca de Guernica, cidade natal de Pablo Picasso, foi ferozmente atacada durante três horas pelos alemães e soldados de Franco. A cidade ficou em grande parte destruída. Foram 1600 habitantes indefesos mortos. Guernica era um alvo fácil, pois não tinha proteção antiaérea, poucos habitantes e abrigava um antigo carvalho (Guernikako arbola) embaixo do qual os monarcas espanhóis juravam respeitar as leis e costumes bascos.
É considerada a maior obra universal antibelicista onde se misturam as contradições: progresso-violência e catástrofe-prosperidade. No mural não há nenhum signo especifico de agressão, nem suástica ou distintivo falangista. Picasso expressa sua revolta e agonia por meio de uso de imagens violentas e perturbadoras. As figuras são apavorantes e distorcidas. Nessa época, Picasso ficou com uma imensa preocupação moral.
 Tornou-se um manifesto estético dos horrores provocados por uma tecnologia a serviço errôneo da desumanização. Picasso conseguiu captar esteticamente esse momento e num ataque apaixonado ao governo fascista fez o retrato do ininterrupto bombardeio alemão a capital Basca de Guernica.
O mural foi encomendado pelo governo republicano espanhol, (a fim de arrecadar fundos) para seu pavilhão na feira Mundial de Paris em Janeiro de 1937. Inicialmente seria um mural de uma cena de atelier, mas os bombardeios a GUERNICA, três meses depois do pedido mudou essa ideia inicial.
Picasso nessa época, já mundialmente conhecido vivia em Paris desde o início do século. Gozava de certo conforto. Sua amante na época, a fotografa Dora Maar, fotografou o desenvolvimento da obra.
Na primeira exposição, em 4 de Junho de 1937, a obra recebeu severas críticas, os comunistas a julgaram anti-social, os fascistas a consideraram aviltante, e o público não conseguia olhar para ela, virando-lhe as costas.  
A obra foi feita em tons de cinza, negro e branco e foi inspirada nas gravuras de Goya da série Os desastres da guerra e das imagens chocantes nos jornais da época. A ausência da cor, as perspectivas irregulares e o uso de áreas de luz e sombra sem relação com qualquer fonte de luz, tudo isso serve para aumentar o clima de severo pesadelo da cena bélica. Picasso se inspirou em seu arsenal de estilos artísticos para demonstrar o sentimento mundial em sua majestosa obra. Inspirado também em sua iconografia pessoal e nas tradições cubistas e surrealista de formas distorcidas e fragmentadas. Conseguiu assim uma insólita invocação de sofrimento.

Detalhes da obra:
1-       Touro/minotauro  
Representa a luta entre o homem e a barbárie. A figura de touro com dois olhos humanos bem afastados está colocada sobre uma mulher perturbada que chora pela criança morta em seus braços.



2-        Lâmpada
Pintada dentro de uma forma amendoada como um olho maligno, uma solitária lâmpada irradia luz sobre um cavalo em sofrimento. A lâmpada simboliza o ofuscante sol espanhol quando o ambiente impiedoso de uma sala de torturas em tempos de guerra, iluminada, de forma grosseira, a lâmpada sem sombra.


3-        Figura aterrorizada
Na extrema direita da obra, há uma pessoa, provavelmente uma mulher, que está caindo ou se encontra presa em um edifício em chamas que queima acima e abaixo dela. O rosto contorcido dessa figura desamparada faz um apelo emocional direto e atrai o observador para a sua dor e espanto.

4-        Espada e flor
O braço de um guerreiro morto, possivelmente o de uma estátua, situa-se no centro inferior da obra, a figura foi esmagada pelos escombros, ou o braço pode ter sido decepado. A mão continua segurando uma espada estilhaçada. Uma flor fantasmagórica cresce perto da mão e é o único símbolo de esperança na obra.

5-        Cavalo
A imagem central e dominante do cavalo representa a morte, aqui, infligida ao povo espanhol por seu ditador e aviões bombardeiros alemães nazistas. O autor sugere a morte ao observador de maneira sublimar, assemelhando as narinas e os dentes do cavalo a uma figura humana.

6-        Forma humana distorcida
A mulher de seios nus foi uma das primeiras figuras a aparecer nos estudos de Picasso e permaneceu quase inalterada. Sua cabeça alongada e flutuante e os seis comprimindo a mão em forma de estrela foram emprestados de suas experiências surrealistas na distorção das formas. Parece desorientada e olha direto para a lâmpada.

 Após apagar grande parte de suas imagens simbólicas, o autor deixou vários motivos ocultos. Há uma outra cabeça de touro formada pela perna dianteira direita dobrada do cavalo e que parece estar apoiada na mão da estátua. Há um crânio escondido nas narinas e dentes do cavalo, e outro crânio de perfil, escondido no corpo do cavalo e sua mandíbula inferior se encontra no joelho dobrado do cavalo.
A estrutura triangular:
A pintura é dividida em 3 partes unidas por uma estrutura triangular. As 2 diagonais (a partir da mesa à esquerda e da cabeça da mulher à direita) se encontram na lâmpada. Assim, o espectador é atraído a observar o cavalo que grita.
Picasso não explicou detalhadamente sua obra, deixando aos críticos suas visões. Preocupava-se em ser um estrangeiro na França, por isso não podia declarar seu protesto claro contra a guerra.
Devido a guerra, Picasso faz um retorno ao clássico, podendo assim deixar o cubismo na França. Ele retorna a fase clássica, a fase rosa.


Referências bibliográficas
ARTE, artistas, obras, detalhes e temas-1900/1945 Publifolha, 2012
777, trabalhos de arte moderna- Scala, 2010
Tudo sobre arte- sextante, 2010

https://sites.google.com/site/experimentacoesemarte/aulas
Enviado por Nathalie Bandeira 
manha marapendi

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Gabriele Münter - Expressionismo Alemão


Gabriele Münter



MÜNTER, GABRIELE. Self Portrait (1909)


Gabriele Münter, pintora expressionista alemã, esteve na linha de frente da vanguarda de Munique no início do século XX. O expressionismo alemão, inserido no contexto pré Primeira Guerra Mundial, foi influenciado pelos escritos do Filósofo Friedrich Nietzsche. Era uma arte radical de vanguarda que combatia o materialismo, os costumes e a alienação da sociedade imperial alemã, suas ambiguidades e seu formalismo.

Münter pertencia a uma família de classe média e começou muito cedo suas experiências artísticas. Ainda criança, contou com o acompanhamento de um tutor e, mais tarde, estudou na Escola Feminina de Artistas uma vez que, por ser mulher, não poderia ingressar na Academia de Belas Artes de Munique. Não se sentindo desafiada pela Escola Feminina, resolveu abandonar a instituição e buscar novos conhecimentos.

Em 1898, viajou para os Estados Unidos com a irmã para visitar parte de sua família, lá permanecendo por dois anos. Seu estilo de vida livre e sem restrições teve grande influência em sua arte. Viver na América e na Europa deu a Münter uma visão da sociedade que muitas mulheres não tinham na época.

Ao voltar para a Alemanha ingressou na escola Phalanx, uma instituição particular em Munique, onde aprendeu técnicas de gravura, pintura e escultura. Pouco depois de iniciar suas aulas, desenvolve um relacionamento próximo com o diretor da escola, o pintor russo Wassily Kandinsky e, junto a ele, aprimora suas técnicas. Segundo suas próprias palavras foi Kandinsky quem a ensinou as técnicas necessárias para executar suas pinturas de forma rápida, podendo captar melhor experiências visuais instantâneas.

Juntos eles viajaram durante cerca de quatros anos pela Europa e norte da África. Passaram mais de um ano na França onde conheceram Henri Rousseau, Henri Matisse e vários outros artistas da Escola de Paris. Enquanto estudava o trabalho de Paul Gauguin pintou vários quadros a óleo. Uma das técnicas que usava normalmente era a pintura com espátula. Em Paris começou a aperfeiçoar suas técnicas de Xilogravura que se tornaram mais rápidas e precisas.



MÜNTER, GABRIELE. Wassily Kandinsky. (1906)


Em 1909, depois de já estar de volta a Alemanha há um ano, Münter se muda para Murnau onde estivera no ano anterior e conhecera o Hinterglasmalerei, estilo tradicional da região sul da Bavária, que consistia basicamente na pintura sobre vidro, meio que havia começado a usar em suas obras. Esse processo também foi adotado por Kandinsky, Franz Mark, August Macke e Heinrich Campendonk, mas Münter foi a primeira a realmente executar os meios tradicionais que esse tipo de trabalho tinha a oferecer.



MÜNTER, GABRIELE. Russian House (1931).




MÜNTER, GABRIELE. Yavlensky and Verevkin (1908).


Seu relacionamento com Kandinsky durou em torno de 12 anos e durante esse tempo influenciou fortemente seu trabalho. Juntos ajudaram a estabelecer o grupo de vanguarda Neue Künstlervereinigung (Associação dos Artistas Novos). Em 1911 Münter afasta-se desse grupo e junta-se a Kandinsky e Franz Marc no recém formado grupo expressionista Der Blaue Reiter. Várias eram as abordagens e projetos artísticos existentes nesse grupo, no entanto, eles compartilhavam um desejo em comum: de expressar verdades espirituais através da arte. Defendiam a arte moderna, a conexão entre a arte visual e a música, as associações espirituais e simbólicas da cor e uma aproximação espontânea, intuitiva à pintura em seu movimento em direção à abstração.

O estilo expressionista de Grabriele Münter, apesar de sua admiração pela abstração de Kandinsky, permaneceu sempre firmemente figurativo. Originalmente uma seguidora do Impressionismo, aproximou-se do Fauvismo entre 1905 e 1906 antes de se assentar no expressionismo pelas influências de Jalensky e Van Gogh. Sua maior característica, porém, veio do trabalho com vidro: os traços marcantes de um expressionismo luminoso com contornos manchados no estilo próprio desse tipo de trabalho. Dedicou-se muito a pintura de paisagens e momentos fugazes. A ela também atribui-se a sobrevivência de diversos quadros do expressionismo alemão e, principalmente, do próprio Kandinsky. Mesmo não tendo vivido com ele ao longo de toda a vida, ela manteve muitos de seus quadros e dos demais colegas do expressionismo, os quais escondeu durante os períodos de guerra evitando que fossem apreendidos e destruídos.


MÜNTER, GABRIELE. Meditation (1917).


Escrito por Stephanie Meneses de Almeida

Referências:

ENCYCLOPEDIA OF VISUAL ARTISTS. Gebriele Munter: Biography of German Expressionist Painter, Partner of Wassily Kandinsky. Disponível em: <http://www.visual-arts-cork.com/famous-artists/gabriele-munter.htm>. Acesso em: 4 de abril de 2015.

Autor desconhecido. Gabriele Munter. Disponível em: <http://www.wassilykandinsky.net/gabrielemunter.php>. Acesso em: 4 de abril de 2015.


NATIONAL MUSEUM OF WOMEN IN THE ARTS. Gabriele Münter. Disponível em: <http://nmwa.org/explore/artist-profiles/gabriele-m%C3%BCnter>. Acesso em: 4 de abril de 2015.



Picasso - Processo de Abstração







Pablo Picasso criou "Bull" em 1945. "Bull" é uma sequência de onze litografias que se transformariam numa Master Class de arte moderna sobre como desenvolver um trabalho artístico desde o estilo mais académico até ao mais abstrato. Nesta série de imagens, todas resultantes de uma única peça, Picasso transforma visualmente a imagem dum touro. Cada imagem represnta uma fase sucessiva de um processo tendo em vista encontrar o absoluto "espírito" da besta.

Para iniciar a série, Picasso cria um desenho animado e realista do touro em tinta litográfica. É uma imagem fresca e espontânea que lança as bases para a evolução que se avizinha.

No final da série, Picasso reduz o touro a um simples esboço que é tão cuidadosamente elaborado através do desenvolvimento progressivo de cada imagem, que capta a essência absoluta da criatura numa imagem tão concisa quanto possível.













Referência

http://cafemargoso.blogspot.com.br/2008/09/o-touro-de-picasso.html

Fabiana Mohr

domingo, 22 de março de 2015

Recado Importante para a turma da Barra Noite

Queridos,
Como conversamos em aula, esta semana quem dará aula são vocês.
Estudem:
FUTURISMO - http://experimentacoesemarte.blogspot.com.br/2015/03/aula-08-futurismo.html
RAIONISMO - http://experimentacoesemarte.blogspot.com.br/2015/03/aula-09-raionismo.html
CONSTRUTIVISMO - http://experimentacoesemarte.blogspot.com.br/2015/03/aula-10-construtivismo.html
SUPREMATISMO - http://experimentacoesemarte.blogspot.com.br/2015/03/aula-11-suprematismo.html

Escolham também um dos livros da nossa bibliografia para ajudar na apresentação da aula.

Na hora da aula haverá um sorteio de quem apresentará e qual o tema a ser apresentado.
bjs

domingo, 8 de março de 2015

AULA 11 - SUPREMATISMO

Movimento russo de arte abstrata, o suprematismo surge por volta de 1913, mas sua sistematização teórica data de 1925, do manifesto Do Cubismo ao Futurismo ao Suprematismo: o Novo Realismo na Pintura, escrito por Kazimir Malevich em colaboração com o poeta Vladimir Maiakóvski.
Movimento russo de arte abstrata, o suprematismo surge por volta de 1913, mas sua sistematização teórica data de 1925, do manifesto Do Cubismo ao Futurismo ao Suprematismo: o Novo Realismo na Pintura, escrito por Kazimir Malevich em colaboração com o poeta Vladimir Maiakóvski. O suprematismo está diretamente ligado ao seu criador, Malevich, e às pesquisas formais levadas a cabo pelas vanguardas russas do começo do século XX, o raionismo de Mikhail Larionov e Natalia Goncharova e o construtivismo de Vladimir Evgrafovic Tatlin. Nesse contexto, o suprematismo defende uma arte livre de finalidades práticas e comprometida com a pura visualidade plástica. Trata-se de romper com a idéia de imitação da natureza, com as formas ilusionistas, com a luz e cor naturalistas - experimentadas pelo impressionismo - e com qualquer referência ao mundo objetivo que o cubismo de certa forma ainda alimenta. Malevich ainda fala em "realismo", e o faz com base nas sugestões do místico e matemático russo P.D. Ouspensky, que defende haver por trás do mundo visível um outro mundo, espécie de quarta dimensão, além das três a que os sentidos humanos têm acesso. O suprematismo representaria essa realidade, esse "mundo não objetivo", referido a uma ordem superior de relação entre os fenômenos - espécie de "energia espiritual abstrata" -, que é invisível, mas nem por isso menos real.

Se a arte de Malevich tem pretensão espiritual, ela não se confunde com a defesa do espiritual na arte que faz Vassily Kandinsky, que o define como "expressão da vida interior do artista". Malevich, ao contrário, se detém na pesquisa metódica da estrutura da imagem, que coincide com a busca da "forma absoluta", da molécula pictórica. Como ele mesmo afirma no manifesto de 1915: "Eu me transformei no zero da forma e me puxei para fora do lodaçal sem valor da arte acadêmica. Eu destruí o círculo do horizonte e fugi do círculo dos objetos, do anel do horizonte que aprisionou o artista e as formas da natureza. O quadrado não é uma forma subconsciente. É a criação da razão intuitiva. O rosto da nova arte. O quadrado é o infante real, vivo. É o primeiro passo da criação pura em arte".

As obras suprematistas, vistas pela primeira vez na exposição coletiva A Última Exposição de Quadros Futuristas 0.10 (Zero. Dez), realizada em dezembro de 1915, em São Petesburgo, na Rússia, evidenciam a nova proposta pictórica: formas geométricas básicas - quadrado, retângulo, círculo, cruz e triângulo - associadas a uma pequena gama de cores. A austeridade das formas puras e a simplicidade quase hierática da geometria suprematista se apresentam integralmente em obras, hoje célebres, como Quadrado Preto Suprematista, 1914/1915, Suprematismo: Realismo Pictórico de um Jogador de Futebol, 1915, Quadrado Vermelho: Realismo Pictórico de uma Camponesa em Duas Dimensões, 1915, Quadrado Branco Sobre Fundo Branco, 1918. Desde 1910, a produção de Malevich encontra-se afinada com as vanguardas européias - com o cubismo das obras iniciais de Pablo Picasso, com as pinturas de Paul Cézanne, Fernand Léger, André Derain e também com o futurismo -, combinadas em sua obra com fontes folclóricas e populares russas, e com a experimentação artística russa que tem em Maiakóvski sua liderança maior. Da fase inicial pós-impressionista, sua pintura se dirige às formas tubulares de Léger, à fragmentação cubista e ao trato futurista da imagem, como O Amolador de Facas, 1912. Com o movimento suprematista, Malevich adere à abstração e ao compromisso com a pesquisa metódica da forma pura, evidenciada em séries como Branco sobre Branco. Após 1918, quando anuncia o fim do suprematismo por considerar o esgotamento do projeto, volta-se preferencialmente ao ensino, à escrita e à construção de modelos tridimensionais que têm grande influência sobre o construtivismo.

Em 1929, foi acusado pelo governo soviético de "subjectivismo" e nos anos que se seguiram foi continuamente atacado pela imprensa. Perdeu suas funções oficiais e chegou a ser preso e torturado. Morreu abandonado e na pobreza, em São Petersburgo, em 1935. Apesar de ter recebido funerais oficiais, a condenação de sua obra e do suprematismo foi seguida de um esquecimento de décadas. O reconhecimento do artista só ocorreu a partir dos anos 1970. Desde então, numerosas retrospectivas pelo mundo consagraram Kazimir Malevitch com um mestre da arte abstrata.

MALEVITCH

Eu me transformei no zero da forma e me puxei para fora do lodaçal sem valor da arte acadêmica. Eu destruí o círculo do horizonte e fugi do círculo dos objetos, do anel do horizonte que aprisionou o artista e as formas da natureza. O quadrado não é uma forma subconsciente. É a criação da razão intuitiva. O rosto da nova arte. O quadrado é o infante real, vivo. É o primeiro passo da criação pura em arte".
Malevich



OBRAS:
http://oseculoprodigioso.blogspot.com.br/2013/10/malevich-kasimir-cubism.html?q=MALEVICH


TEXTO RETIRADO DA ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3842/suprematismo